AUDIOZILLA | FLORIANÓPOLIS | SC. Tecnologia do Blogger.

Faz 15 anos que você saiu do mercado da música, e quer voltar fazendo discos bolachão e tentando colocar seus sons no rádio? O pior é que você está certo: muita coisa mudou neste tempo.

“Faz 15 anos que eu não lanço um CD. O que mudou?”

Se você está fazendo essa pergunta, deixe eu te dar os parabéns por ter voltado ao mundo da música; bem-vindo a um novo jogo. Limp Bizkit e Creed não estão mais dando as regras (nem fazendo música). Will Smith parou de reeditar hists de discoteca dos anos 1970. E a maioria dos moleques de hoje em dia pensa que “Everlast” é só nome de pilha.

No lado bom, algumas coisas continuam familiares. O Eminem toca no rádio. Empresas gigantes do mal cuidam dos eventos maiores e das estruturas de venda de ingressos. A maioria das músicas é feita com a combinação das mesmas 12 notas. E os artistas ainda criam esperando que as pessoas escutem seu som.

Por fim, o tamanho da plateia de um artista depende (como sempre) de uma combinação de talento, carisma, esperteza, esforço e sorte. Esse aspecto do negócio deve ser familiar para você também.

Mas aqui vai uma lista com dez coisas que MUDARAM no mercado musical nos últimos 15 anos:

1. Monetarização gira em torno de experiência, não de vendas

Há uma década, monetarizar a música ainda se tratava de vender CD e de coletar royalties.

Os formatos mudaram, é claro, e vimos a tendência dominante mudar de vendas de CD a downloads de MP3 downloads e a “streaming” (através de serviços como YouTube e Spotify) — mas a questão central é: ganhar dinheiro com música não é mais convencer um fã a comprar algo.

Para muitas pessoas, a definição de propriedade mudou. Hoje o importante é o aspecto social da música. Você agora ganha dinheiro quando consegue fazer que seus fãs façam algo COM a sua música, como por exemplo:

* compartilhar com os amigos nas redes sociais

* adicioná-la a uma playlist do Spotify

* criar um vídeo no YouTube que use uma canção sua

* e mais

A moral da história: Não seja sovina com sua música. Deixe as pessoas terem elas, compartilharem elas, amarem elas, usarem elas.

2. A imprensa não é mais monofacetada

Anos atrás, só importava se escreviam sobre sua música alguns veículos, como Rolling Stone, SPIN, The Source etc. Essas revistas impactavam muito na recepção dos fãs a novos artistas ou novas músicas. Hoje em dia, há muitos outros veículos (online e fora da internet), atendendo a todos os estilos e nichos; então você tem uma chance maior de ter sua música na imprensa. Essas são as boas novas. A má notícia é que resenhas não são mais tão relevantes.

Por haver um quinquilhão de bandas e um quinquilhão de blogs escrevendo sobre as músicas (a sua inclusive), uma única resenha entrevista ou matéria não vai mais fazer tanto estardalhaço no mercado da música ou numa comunidade maior de ouvintes como tinha 15 anos atrás. Mesmo grandes sites de resenhas, como o Pitchfork, não têm mais varinhas mágicas para apontar para bandas. Muitas bandas de quem eles falaram muito bem não estão bem das pernas (em termos de renda), enquanto outras que eles desancaram estão muito bem das pernas.

A moral da história: A imprensa musical é mais diversa, e o poder está mais diluído.

3. “Radio” ganhou um novo significado

Ligue o rádio do carro e, sim a música ainda sairá do alto-falante. Mas rádio terrestre (que se propaga por ondas) administrado por empresas não é mais a única opção para ouvintes descobrirem novos sons. As músicas mais novas e animantes de todos os estilos estão sendo tocadas em outro lugar: rádio por satélite, estações online e serviços de música customizáveis, como a Pandora, em podcasts ou em outros lugares.

Para aparecer bem nas paradas do rádio, sendo um artista independente, você precisaria de um milagre ou dezenas de milhares de reais, o divulgador. Em comparação, não só é possível conseguir tocar em rádios por satélite, online e comunitárias, é também fácil conseguir isso! Mas, assim como meu argumento sobre a imprensa, tocar em qualquer uma dessas formas de rádio não vai garantir uma campanha comercial de sucesso.

A moral da história: Você provavelmente não será a próxima Katy Perry sem a ajuda de uma grande gravadora, mas, diferentemente de 15 anos atrás, você PODE ser bem tocado e conseguir uma bela base de fases através de rádios não comerciais.

4. Gravadoras são sua última opção

Há 15 anos, quase toda banda que queria alcançar um público maior queria — ou até precisava (a não ser que você fosse o Fugazi) — de um contrato com uma gravadora. Agora, a maioria das bandas entende que conseguem ficar bem financeiramente ficando independente, tendo direito a suas gravações mestre, mantendo os direitos autorais e determinando o rumo da sua própria carreira.

Artistas independentes espertos, tipo Macklemore & Ryan Lewis, conseguiram construir times de profissionais ao seu redor para fazer distribuição, publicidade, marcar shows e afins — tudo sem assinar um contrato convencional. Hoje em dia, o artista É a gravadora.

Moral da história: Ser sua própria gravadora é duro, mas você colhe todos os frutos.

5. E-mail é mais importante que redes sociais

Se você estivesse fazendo música 15 anos atrás, é capaz que já tenha uma lista com e-mails dos seus fãs. Mas você perdeu (pelo menos no aspecto de negócios da música) o auge e a decadência do MySpace, assim como o aumento e a decadência do interesse pelo Facebook como ferramenta de marketing de música. Esses dois exemplos mostram que modas de redes sociais que vão e vêm, hábitos de internet mudam, mas o e-mail é para sempre. É por isso que construir uma lista de e-mails deve ser sua prioridade número 1. E um dos melhores lugares para começar a construir sua lista de e-mails é seu próprio site, um lugar onde VOCÊ controla e experiência do usuário.

Moral da história: A relação entre você e seus fãs deveria pertencer a… você e seus fãs — NÃO a alguém no Vale do Silício.

6. Seus fãs podem te ajudar a custear suas gravações, vídeos e turnês

… e eu não digo só comprando seus CDs, ingressos etc.

Plataformas como Kickstarter, PledgeMusic, RocketHub e IndieGoGo agora facilitam que artistas levantem dinheiro para seus projetos. O conceito é esse: muitos fãs fazem pequenas doações que, somadas, geram uma quantia significativa de dinheiro. Parece uma forma de mendigagem gloriosa? Repense. Crowdfunding (especialmente quando é para projetos de discos)  é basicamente um jeito de os fãs, amigos e família pré-encomendarem sua música. Além de que, eles têm a oportunidade de demonstrar seu apoio, sentir-se satisfeitos por te ajudar a trazer sua música ao mundo E receber regalos bacanas como retribuição sua.

Moral da história: Você não precisa se endividar com uma gravadora (aceitando dinheiro de adiantamento para gravar e fazer turnê) para conseguir levar sua música para o mundo. Agora seus fãs podem te ajudar a pagar a conta — e os direitos autorais continuam sendo seus.


7. As pessoas estão fazendo em seus computadores músicas tão boas quanto as gravadas em estúdios em 1960

Tecnologia! Você não precisa mais de uma sala enorme, uma mesa de mixagem gigante e um microfone de R$ 10.000 para criar gravações mágicas. É claro que nada supera os ouvidos treinados e a experiência de um ótimo engenheiro de som, mas ferramentas digitais e agora acessíveis às pontas dos seus dedos, VOCÊ cria essas capacidades de engenharia e de produção. Às vezes, as ferramentas de que você precisa cabem em um iPad, então você não precisa mais alugar um estúdio enorme.

Moral da história: gravar em casa ainda requer um ótimo ouvido, mas se você está disposto a colocar seu trabalho nisso, você pode fazer por conta própria um álbum que soe tão bem quanto tudo o que você ouve no rádio (exceto por alguns clássicos dos anos 1970, que nunca serão superados em qualidade por ninguém, em lugar nenhum, nunca ; ).

8.Sua música pode ser usada em filmes, na TV em comerciais e em videogames

Há 15 anos era praticamente inédito que um grande filme, programa de TV ou produtores de videogames usassem músicas desconhecidas em seus projetos. Agora isso é norma. Licenças de sincronização se tornaram uma das melhores maneiras de artistas independentes para ganhar dinheiro, seguidores e estabelecer a credibilidade de que precisa. O lado ruim disso é que, como em todas as oportunidades, TODO MUNDO está tentando fazer isso — então há muita competição por aí. E quando a oferta é grande, o dinheiro que você recebe por cada uso tende a ser menor, porque há milhões de outros que gostariam de ter essa exposição. Entretanto, no caso da TV, você começa a ganhar mais dinheiro na forma de royalties de execução a cada vez que um programa que usa sua música for ao ar.

Outra consideração sobre licenciamento e sincronização é que não importa a idade das suas músicas. Diferentemente de rádios onde DJs tendem a preferir lançamentos ou clássicos, produtores de áudio que escolhem as músicas para filmes e para TV não se importam com a idade da sua música (ou se ela já foi lançada comercialmente); eles só se importam se a música combina com a cena.

Moral da história: Todo seu catálogo de canções gravadas pode ganhar taxas de sincronização, então é uma boa ideia que TODAS as suas músicas estejam num catálogo de licenciamento.

9. O YouTube pode ser mais importante que qualquer outra coisa na sua carreira musical além de você mesmo, é claro.

O YouTube se tornou a ferramenta número 1 para a busca de novas músicas. É também a plataforma predileta do público mais jovem para ouvir música. Além do mais, o YouTube facilita compartilhar seus vídeos nas redes sociais. Como alguém que ficou distante por uns tempos, você vai querer colocar todas suas músicas no YouTube; ou estará perdendo outra oportunidade de lucrar com seu som (na forma do programa de anúncios YouTube ad revenue). Você não precisa fazer uma dúzia de videoclipes chiques, mas deveria ao menos começar a pensar em subir vídeos com a música e arte do álbum, bem simples, para cada canção.

Moral da história: o CD Baby  já pagou mais de um milhão de dólares em lucro com anúncios do Youtube a seus artistas independentes (alguns artistas chegam a ganhar US$ 40.000); você também deveria estar ganhando dinheiro no YouTube.


10. Para os artistas de hoje, várias pequenas fontes de renda se juntam formando um rio

Como eu disse acima, a monetarização da música, cada vez mais, está ligada a tornar seu som uma experiência  — e sites sociais de música tipo Spotify e YouTube estão facilitando para seus fãs compartilhar sua música. Quanto mais sua música for compartilhada, mais dinheiro você ganha.

Dito isso, há bilhões de pessoas no mundo que preferem comprar CDs e milhões de outras que preferem disco de vinil (sim, vinil — voltou), então você obviamente quer continuar oferecendo sua música em formatos físicos — especialmente se você tem estoques que sobraram de anos atrás. Para se somar à renda da venda de músicas, no formato virtual, no real e no “streaming”, você deveria também  estar ganhando royalties globais (inclusive  royalties mecânicos), tentando achar lugares de uso para sua música em comerciais e TV, fazendo turnês, fazendo crowdfunding e procurando patrocínios e parcerias com marcas que pensem como você.

Moral da história: Para citar um clichê do mundo dos investimentos, “diversifique!” Como artista independente, você tem MAIS oportunidades hoje de ganhar dinheiro do que nunca. Mas não há uma só estrada que leve ao sucesso; não existe um só jeito de financiar sua carreira.  Você precisa tirar proveito de todas as oportunidades de renda. Somadas, elas podem dar em algo grande.

Tenho certeza que muitas outras coisas também mudaram, mas esse foi só um curso-relâmpago para colocar você de volta ao mercado da música rápido.

Autor: Chris Robley / Fonte: Somos Música

Batendo naquela tecla de que a música muda o mundo e os músicos poderiam ser os nossos super-heróis, um ilustrador brasileiro, Bily Mariano da Luz, 37 anos, que usa o nome artístico Butcher Billy, captou bem a ideia e uniu suas paixões ( música, cultura pop e HQs) em um único trabalho. Tudo junto, misturado e muito bem executado.

Em conversa com o Virgula, Butcher explicou como tudo começou: “Um certo dia um cliente tentou me obrigar a usar [a fonte] Comic Sans em uma campanha. Aquele dia foi decisivo! Eu tinha duas opções: ou dava um tiro na minha própria cabeça, ou dava um tiro na cabeça do cliente. Felizmente naquela noite eu orei para os deuses da cultura pop e eles me presentearam com a persona do Butcher Billy”.

O rapaz, que é diretor de criação de uma agência web em Curitiba, pegou alguns de seus maiores ídolos e ícones dos anos 80, e fez um inesperado crossover com os maiores super-heróis da Marvel e DC. E acreditem, ficou incrível! Já pensou se o Ian Curtis fosse o Batman, Morrissey o Super-homem, e Robert Smith o Homem-borracha? Foi esse mundo que ele criou.

Sobre as obras, ele ressalta: “São projetos de design envoltos por uma embalagem de cultura pop, em que eu trabalho com conceitos já estabelecidos que fazem parte do imaginário coletivo, e provoco um choque de conceitos. Jogo tudo no liquidificador, subverto e perverto tudo na forma dessas séries que eu tenho lançado, sejam mashups, manipulação fotográfica, ilustração, o que a ideia pedir.”

Para produzir cada pôster, Billy  inicialmente desenha em guardanapos em mesas de bar antes de colocar o projeto em prática, em sua casa. Mas o trabalho não é fácil como aparenta. ” Normalmente leva bastante tempo pra desembaralhar na minha cabeça o formato ideal para um projeto ou série, mas assim que isso está definido a obsessão toma conta do meu corpo e mente, e aí a execução se torna rápida: não durmo e nem como direito até terminar”

Porém, o artista não quis se limitar apenas aos seus ídolos da música e foi além. Ele aproveitou vários personagens pop que tanto nos marcou (de filmes, séries e games) e os jogou nesse mix de heróis, criando várias séries. Até vilões da vida real se misturaram com os da fantasia.

Ficou curioso para ver mais sobre essa inusitada mistura? Confira abaixo e se divirta.















Para saber mais sobre o trabalho de Butcher Billy, vá até seu site oficial. Para comprar seus produtos visite butcherbilly.com

Fonte: virgula.uol

A criatividade tem vida própria e caminhos difíceis de entender. A não ser para compositores tarimbados como o Dan Hazlett, que nos ensina três dicas de como compor melhor.

Este artigo foi escrito por Dan Hazlett, um compositor, cantor e professor aclamado.

Ferramentas mentais que funcionam bem para músicos

Depois de passer mais de 30 anos escrevendo e tocando músicas, e produzindo álbuns para outros artistas, acabei tendo a possibilidade de muito ensinar sobre composição em vários seminários, conferências e festivais. Isso me levou a acabar sendo um instrutor dos funcionários para o curso de verão de Cantores e Compositores na Interlochen Arts Academy, instituição renomada mundialmente.

Aqui vão algumas ferramentas que ofereço aos meus alunos que os ajudam a se distanciar das suas práticas comuns e achar jeitos novos e interessantes de pensar seu processo de composição.

Essas ferramentas serão úteis independente de como você interpretar a composição musical, ou em que ponto do processo você decidir usar essas ferramentas.

Palavra Dita

No exercício da palavra dita, interprete sua música como se fosse um texto para ser dito.

Tirando a melodia e o ritmo da equação, você conseguirá prestar atenção em trechos da sua letra que podem parecer forçados, onde as palavras podem parecer erradas por um motivo desconhecido, como a cadência da letra se adequa e onde as frases não parecem muito naturais.

Este método é muito útil quando é feito repetidas vezes com o passar do tempo e especialmente quando você não está sendo distraído por outros assuntos mundanos. É nesse momento que ideias boas geralmente aparecem ,quando você não está focando sua atenção racional para a escrita.

Melodia Cantada

O exercício da melodia cantada é o outro lado da mesma moeda. Tente entoar sua melodia sem a muleta das letras, dos instrumentos ou do acompanhamento (murmure ou use sílabas que não formem palavras). Do mesmo jeito que o exercício da palavra dita, essa técnica te ajuda a achar lugares em que a melodia pode ser melhorada.

Faça isso várias vezes, principalmente quando estiver distraído (cortando a grama, no chuveiro, lavando louça) e você ficará surpreso ao perceber que está cantando notas novas e interessantes e frases que você podia não ter descoberto até então. Ok, se você fizer isso ao redor de outras pessoas, é bem capaz que elas te olhem com cara de “quem é esse esquisitão?”. Mas não se preocupe, você é um compositor, você tem de parecer excêntrico; isso só aumenta sua mística.

Saia de Perto do Instrumento

Uma das primeiras coisas que você aprende quando começa a aprender a tocar um determinado instrumento é que cantar e tocar ao mesmo tempo é difícil. Com o passar do tempo você começa a dominar alguns padrões que vão te ajudando, até o músculo da sua memória ter decorado tudo. Depois de um tempo, você aprendeu um repertório bom de melodias e progressões do qual você pode sacar ideias na hora de escrever música. A parte ruim disso é que fica tão fácil, na hora de escrever, cair nas estruturas que já são familiares em vez de explorar uma ideia nova e animante, e você acaba com várias canções que se parecem entre si.

Um bom jeito de driblar esse bueiro é se afastar do instrumento.É frequente que eu não pegue o violão por semanas ou mesmo meses quando estou escrevendo uma nova composição. Isso pode parecer alienígena, mas este método permite que a música se defina para você. Se você andar por aí cantando sua música repetidamente, de um jeito bem abstrato, a cadência, a melodia e mesmo a estrutura de notas vão todos começar a se mostrar para você, como se a música estivesse pedindo para existir. Tente visualizar sua música respirando por ela mesma através da sua voz até a existência.  Esta é a ferramenta mais potente que já encontrei para a hora de escrever.

Se você usar essas ferramentas, eu garanto que terá resultados interessantes e surpreendentes. Te desejo boa sorte nas aventuras da composição — e por favor me conte algumas das suas ferramentas e truques próprios para escrever músicas emocionantes, na seção de comentários aqui embaixo.

Mais sobre o autor: Dan Hazlett se apresenta e faz turnês há mais de 30 anos, levando sua música animada e emocionante ao interior dos EUA.

Sua voz suave e cheia de ânimo, o jeito intimista de tocar violão e letras que tratam do cotidiano conseguiram o reconhecimento de eventos como o Chautaugua Songwriting Contest, Great Lakes Songwriting Contest, e a Billboard Songwriting Competition.  O Dan também foi indicado várias vezes ao Detroit Music Awards.

O Dan não só passou anos escrevendo suas próprias canções, mas também passou muito tempo ensinando o ofício.  Ele faz parte da equipe dos famosos retiros musicais Lamb’s Retreat for Songwriters,  Madison Songwriter’s Guild Retreat, e também ensinou na internacionalmente conhecida Interlochen Academy for the Arts.

Para mais informações sobre o Dan, vá para:  http://cyberpr.biz/clients/3210

Fonte: Somos Música

Há diversos tipos de pedais para guitarra, ou pedais de efeitos, que hoje em dia o guitarrista deve fazer uma pesquisa legal para se estar informado. Embora numerosos efeitos estão disponíveis para modificar ou melhorar o som, eles podem ser qualificados em várias categorias de pedais ou tipos de pedais. 

Pedais analógicos utilizam cabos tradicionais e componentes eletrônicos, enquanto os pedais digitais utilizam tecnologia digital para emular ou simular o efeito desejado. Analógico ou digital é basicamente uma questão de preferência, e ambos podem ser usados simultaneamente.

Os diferentes tipos de pedais para guitarra

Esses tipos de pedais para guitarra que distorcem ou potencializam o sinal da guitarra talvez sejam os tipos mais populares de pedais.

Pedal de Overdrive

Esses tipos de pedais potencializam o sinal da guitarra de modo a atingir o efeito natural de distorção de um amplificador em seu volume máximo, a níveis sonoros mais confortáveis de se ouvir.

Pedal de Distorção e Fuzz

Modificam em vez de aumentar o sinal de entrada para ter um efeito semelhante, e geralmente oferecem mais controle sobre a qualidade do som com a adição de controles de tons e interruptores de equalização.

O primeiro exemplo de distorção utilizado na música popular foi no riff de três notas do Rolling Stones na gravação de Satisfaction. Jimi Hendrix também gostava de usar uma sequência de pedais enquanto tocava, tipos de pedais como fuzz, wah e Uni-Vibe.


Pedal de Delay e Echo

Produzem efeitos semelhantes embora apresentem alguns termos diferentes. Os efeitos de eco foram originalmente produzidos em gravadores de fita cassete, na qual gravavam o sinal de entrada e então reproduziam de volta. Juntamente vieram os pedais analógicos (anos 70) e assim conseguiam reproduzir esse efeito sem o uso de fitas. A versão digital veio um pouco depois (anos 80), produzindo o mesmo efeito digitalmente, mas com uma qualidade digital limpa. Os delays digitais geralmente oferecem um maior parâmetro de controle de eco, e podem ser inclusos efeitos como reverb e pitch shifter também.


Pedal Compressor

Controla o sinal da guitarra para um limiar predefinido limitando assim os extremos, isso permite notas altas e suaves com o mesmo volume. Como um bônus adicionado, esses tipos pedais aumentam o sustain das guitarras, e proporcionam um som mais suave. Usados para todos os estilos musicais como uma unidade de processamento geral em shows ao vivo, estúdios de rádio e gravações. O Pedal compressor serve mais para proporcionar uma melhoria do som em vez de tornar o som mais vivo ou potencializar tal efeito.





Pedal Flanger

Originalmente veio da ideia do funcionamento de duas gravadoras simultâneas para fazer um efeito a parte de “avião”. Hoje os modelos usam a tecnologia digital delay para alcançar esse efeito duplicado, e oferece também ajustes do vibrato, a profundidade do efeito e controles de ressonância.







Pedal Phase Shifter

Conhecido também como pedal phaser, se encaixa entre um pedal flanger e o pedal chorus. Seus efeitos vieram a ser conhecidos com os dois primeiros álbuns do Van Halen. Primeiramente os Phasers foram supostamente projetados para recriar o complexo sistema de som dos gabinetes B-3 Leslie, nas quais eram extremamente pouco práticos de transportar. Embora o som não fosse tão bom, era melhor do que transportar o pesado B-3 Leslie que pesava mais de 100kgs. Hoje em dias esses pedais possuem ótimas tecnologias e efeitos tais como regulagem na taxa do vibrato e controles que controlam a profundidade dos efeitos.



Pedal Chorus

Eles são um tipo pedais flangers, predefinidos para produzir um efeito de duplicação. Duplica o som da guitarra e permite ao usuário ajustar a taxa do vibrato e a profundidade dos efeitos. Com um ligeiro atraso no som, ele “clona” o sinal da guitarra e emite de volta o mesmo sinal original, produzindo um sutil (às vezes nem tão sutil) som duplicado e um tom mais pesado. Andy Summers do The Police foi um dos primeiros a utilizar esses tipos de pedais de efeito de “chorus” ou eco, e foi ficando mais popular ao longo dos anos.




Pedal Expression


Incluem os Pedais Wah e os Pedais de Volume. São pedais bem conhecidos e comuns.


Pedal Wah

Esses pedais foram desenvolvidos para imitar o som de uma surdina para trompete, mas a comparação foi rapidamente descartada pelos fabricantes quando os pedais wah tornaram-se uma rederência para os guitarristas do rock. Os pedais wah fazem exatamente o que está implícito, que é produzir um som de “wah-wah”. Jimi Hendrix e Eric Clapton são grandes exemplos de músicos que popularizaram esses tipos de pedais.


Pedal de Volume
São usados para controlar o  volume geral, mas também fazem alguns tipos de efeitos de violino para guitarras e outros instrumentos. O componente básico é um pedal mecânico articulado, que opera um potenciômetro de volume ou sensor fotoelétrico.

Pedal Uni-Vibe

Jimi Hendrix adorava o primeiro original Uni-Vibe, que era uma espécie rudimentar de efeitos chorus com algum efeito dessintonizado similar ao vibrato. Esses tipos de pedais não são mais vistos (se achar possuem preços astronômicos) pois seus efeitos foram substituídos por pedais digitais. O falecido Stevie Ray Vaughn e Eric Johnson ambos foram conhecidos em usar essa assinatura sonora em seus álbuns.





Pedal Multi-Efeito

Este pode-se dizer que é o rei dos pedais, ele pode incluir todos efeitos listados acima e um monte de coisas que nem se quer foi categorizado ainda, desde coisas básicas até complexas. Esses monstros tendem a substituir um caminhão inteiro de pedais de efeito. Uma de suas grandes vantagens é que pode reproduzir até cinco ou seis efeitos simultaneamente (ou até mais), além de poder ter conectividade USB, bateria eletrônica, e até mesmo um pré-amplificador de microfone com alimentação fantasma.

Falar sobre pedal envolve uma diversidade de assunto, no artigos posteriores explicarei sobre os diversos tipos de efeitos e as melhores marcas de pedal para guitarra, assim como para contrabaixo também!

Fonte: JP – Portal Música
Popularmente no Brasil é muito comum utilizarmos a palavra show para designar a apresentação de uma banda. A simples execução de um repertório feito ao vivo por um ou mais músicos poderia ser considerada um show, mas não é tão simples assim.

Show – Palavra de origem Inglesa: mostra, exibição, espetáculo, demonstração.

Para a realização de um verdadeiro show, é muito importante que a apresentação seja previamente elaborada, ensaiada e que tenha uma direção de show.

DIREÇÃO DE SHOWS

Vamos começar falando sobre algo muito importante: a obra e seu criador.Não existe esse papo de dizer que tal compositor quis dizer isso ou aquilo. No processo de criação de uma obra há tantos detalhes presentes no inconsciente do artista que algo podemos garantir:

SOMENTE O AUTOR SABE O QUE REALMENTE ELE QUIS DIZER OU PASSAR PARA O MUNDO!

Sendo assim, todo e qualquer palpite não passa de interpretação individual de cada ouvinte ou espectador.Se quiser saber o significado de uma obra, pergunte diretamente para o autor.

É obrigação do diretor do show, tal como do produtor musical, enxugar o máximo de ideias do artista para desenvolver o tema, direção e detalhes muitas vezes invisíveis à primeira vista. Não adianta querer fazer uma banda de Punk Rock se movimentar como o corpo de um balé clássico, nem uma dupla sertaneja agir como malabaristas de circo só para fazer um show realmente diferente. Será no mínimo motivo de risadas e chacotas. Se esse não for o objetivo, é importante ouvir as ideias de todos na banda e chegar a um consenso para desenvolver uma boa direção de show, utilizando-se de princípios básicos como repertório e posicionamento em palco ou mergulhar no universo de infinitos detalhes como textos, maquiagem, iluminação, movimentação em palco, figurino, etc...

Quanto ao nome de uma turnê ou titulo de um show é comum que esse titulo tenha relação com uma ideia pré-concebida. A fonte dessa ideia pode ser um disco, o nome de algo ou lugar, uma frase que reflita um estado de espírito, etc.

A forma com que essa ideia interage com a performance da banda, a iluminação, a música, o público, o espaço físico e a sequência de apresentação do repertório, em geral, são fatores importantes para se desenvolver a direção de um show.

A maneira de cada diretor de show trabalhar pode apresentar inúmeras variações e é importante saber que a definição de qualquer forma de expressão artística é sempre relativa e nem sempre desejável. No entanto, partindo-se de princípios didáticos, existem alguns pontos fundamentais que ajudam ilustrar de maneira mais clara as incríveis ideias de nossos artistas.

Veja agora as dicas para um bom trabalho de direção:

1. Procure ensaiar a banda na mesma posição estabelecida para o show;

2. Ensaiar nunca é demais. Preparem-se para os imprevistos, eles certamente ocorrerão e são fatores que dão mais emoção;

3. Não bloqueie a criatividade. Primeiro visualize a ideia grandiosa e depois veja como ela poderá se enquadrar no orçamento disponível para a produção;

4. Ter estilo, forma e conteúdo;

5. Não queira fazer tudo sozinho. Se possível contrate, gere empregos, faça parcerias, contrate equipes especializadas em cada setor. Isso melhora a qualidade e facilita a cobrança de resultados;

6. Desenvolva uma pauta com metas, prazos e resultados;

7. Visite com antecedência, se possível, o local do show e verifique se as condições estão de acordo com suas expectativas. Desta forma haverá tempo hábil para eventuais mudanças;


8. Observe sempre se o local e o público são adequados ao perfil de sua banda;

9. A passagem de som (sound check) deve ser marcada com bastante antecedência. Uma boa passagem de som, na maior parte das vezes, é essencial para se ter um bom show;

10. Passagem de som não é ensaio. Os músicos devem saber todo o repertório sem errar.

11. Na passagem de som dê prioridade para a música mais “pesada” (instrumentação), a que tenha mais vocais e a mais “leve” (balada). Isso ajuda a regular os níveis de som;

12. Procure montar um repertório (set list) que leve em consideração possíveis movimentações, trocas de instrumentos, roupa, etc, e que possa ser alterado sem perder a identidade e unidade do show;

13. Na montagem do repertório, visualize graficamente os momentos de relaxamento e de ápice do show, deixando preparada uma música para o “bis” (encerramento);

14. Procure ter o melhor relacionamento possível com a equipe técnica. Eles são muito importantes para o bom desempenho do seu show;

15. Não se esqueça do kit para show: um bom mapa de palco, rider técnico e input list;

16. Mantenha sempre uma boa manutenção dos instrumentos;

17. Use sua criatividade, se adapte, modifique, seja versátil. A originalidade é um fator muito apreciado e útil para enfrentar imprevistos;

18. Não se esqueça que o público é importante coadjuvante para seu show.


Essas são algumas diretrizes para uma direção de show bem sucedida. Veja bem, não é preciso ter um orçamento de 1 milhão de dólares para começar a agir corretamente e fazer um bom trabalho. Não pense nas dificuldades, pense nas soluções, brinque, invente, mas tenha sempre bem claro em sua mente qual sua ideia e o motivo. Na próxima edição falaremos sobre dicas de como escolher um bom estúdio para gravar o primeiro CD.

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento” – Albert Einstein

 
Por Rodrigo Simão

Fonte: Whiplash

E então o roadie pegou o carro do músico e foi passear...

É um grande negócio poder contar com roadies para montar palco, carregar equipamentos, conectar cabos, organizar as ligações elétricas, ajudar em momentos inusitados como troca de guitarras, e alguns imprevistos como quebra de cordas, etc.

Fim de show é seguramente o momento em que mais sentimos que o roadie valeu cada centavo. Depois de todo o cansaço de uma apresentação, é chatíssimo e muito desanimador ter que desmontar, conferir, carregar e guardar todo o equipamento.

De alguns anos para cá, passei a contratar roadies para a maioria das apresentações que faço, e confesso que a maioria de minhas experiências foi muito positiva, mas tive muitas bastante negativas também. Descreverei aqui algumas das experiências negativas vividas pelo guitarrista profissional Vagner Lucena, hoje na banda Zero Onze, e também uma experiência ruim que eu mesmo tive.

A Angels, antiga banda do Vagner, usava três roadies. Nenhum deles era profissional ou tinha experiência. Dois deles estudavam música. Os roadies 1 e 2 tocavam bateria. O roadie 3 não tocava instrumento algum, nem tinha sido roadie antes. A intenção era ensiná-los a profissão, e em troca a Angels teria roadies trabalhando bem alinhados com as necessidades da banda.

Os três queriam acumular experiência, e os que eram músicos aspirantes (sem emprego e sem atividades paralelas), podiam ter uma visão mais próxima e clara do aspecto do dia-a-dia numa banda de entretenimento, mesmo que ganhando pouco dinheiro.

O primeiro problema ocorreu durante um grande show, sábado, casa lotada, pista fervendo. O roadie 2 passou pelo Vagner pra resolver algum problema técnico. Na pressa de deixar o palco rapidamente, ele tropeçou no cabo da guitarra. O tranco fez com que o som fosse substituído por um ruído ensurdecedor que foi direto para os PAs, deixando o público bem apreensivo. O cabo havia destruído o jack do amplificador, quebrando-o por dentro.

A banda prosseguiu e terminou a entrada sem a guitarra. No intervalo, os músicos no desespero pegaram um amplificador no estúdio do baixista para poder salvar o resto da noite.

O chato é saber que se as conexões tivessem sido feitas com um pouco mais de cuidado, como, por exemplo, ter dado volta no cabo por baixo da alça do amplificador, provavelmente não haveria ocorrido dano algum ao equipamento.

Correr num palco também é outra coisa muito perigosa. Falta de experiência total e absoluta. Claro que o conserto ficou por conta do Vagner, já que o roadie não tinha a menor condição de arcar com o prejuízo.

Outra situação ruim foi numa festa de casamento. Durante a passagem de som da Angels o roadie 1 montou todo o palco e plugou o amplificador (110V) numa tomada 220V. Vagner subiu ao palco pra passar o som da guitarra e quando ligou o amplificador, advinha? Queimaram todas as saídas.

Ele sempre deixa junto aos equipamentos um “tester” pra medir a voltagem da tomada, tudo sob cuidado do roadie, mesmo assim isso aconteceu. O prejuízo mais uma vez ficou por conta do guitarrista.

A banda acabou pagando “curso de roadie" para os três meninos, mas infelizmente, por falta de gente que leve a profissão a sério, e um pouco de trauma, a banda e os músicos não contratam mais nenhum roadie.

Passei várias situações chatas com o roadie numa única apresentação com a banda Vodu no bar Manifesto. Contratei um roadie que havia sido indicado e parecia competente. Ele me encontraria em casa para me ajudar a carregar o carro. Meu carro ficaria completamente lotado com 2 pessoas e equipamento.

O roadie chegou em casa com a namorada. Esse foi o 1º transtorno. Ela foi junto no carro até o bar, deixando a condução bem complicada.

No bar, na passagem de som, o roadie ligou os cabos de guitarra da maneira errada. Tive que largar a guitarra e refazer toda a ligação. Perda de tempo, tensão, etc.
Terminada a passagem, demonstrei novamente como deveria ser tudo ligado na hora do show, e escrevi em papel todo o esquema de ligações de forma didática.

Na hora do show, a banda estava no palco, o público olhando, mas cadê o som da guitarra. O roadie ligou errado de novo. Tive que largar a guitarra e refazer eu mesmo as conexões.

O melhor ainda estava por vir. Terminado o show, pedi ao roadie para buscar no meu carro um acessório. Passados uns 30 minutos, nada do roadie reaparecer no bar. De repente, sua namorada veio até mim furiosa. O roadie havia desaparecido, e ela me confessou que ele havia saído por aí com meu carro pra dar umas voltas. Fiquei louco!

Ninguém atendia o celular do roadie, nada dele voltar, sua namorada chorando e eu querendo chamar a polícia.

Fui pra porta do bar com amigos e com a namorada do roadie. Uns 20 minutos mais tarde ele retornou. Não conseguiu explicar o absurdo que havia feito. Meu carro estava intacto, mas eu fiquei maluco e dispensei o roadie.

Hoje ainda chamo roadies para apresentações, mas faço o possível para treiná-los muito bem e sou muito mais criterioso quanto à escolha da pessoa.

Por José Xinho Luís

Fonte: Território da Música


O que você deve fazer depois do seu show terminar para que te convidem de novo a tocar lá?

Neste texto, gostaríamos de conversar sobre o que você tem de fazer depois que o show terminar. Não se trata só de empacotar as suas coisas e vazar para a festa.

O que fazer DEPOIS do show

Você conseguiu, finalmente. Marcou seu primeiro show e quebrou tudo com o público. A maioria das músicas rolou sem nenhum problema e o baterista só deixou

cinco baquetas caírem (opa, ele tá melhorando!). Você tocou sua última música e ainda emendou um bis. Que noite demais. Agora, o que você faz?


Agradeça à galera

Conforme vocês forem chegando às últimas notas, seu cantor tem de agradecer ao público. Eles ficaram lá o show todo e o mínimo que você precisa fazer é dizer “obrigado”. Pule a armadilha do clichê (“nós te amamos” — você não os conhece, como pode amá-los?) e seja sincero.

Nós geralmente falamos algo na linha de “Muito obrigado por terem vindo. Nós nos divertimos muito tocando hoje e esperamos que vocês tenham se divertido o tanto quanto ouvindo.”

Mesmo que você tenha tido dificuldades, você tem de agradecer da mesma forma, e não deixar transparecer que a noite não rolou para você.Se você passar uma imagem de amargurado ou de chateado, só vai ficar feio para você.

Se você não tiver de tirar seus instrumentos correndo do palco, tente ir falar pessoalmente Agradeça por terem aparecido. Isso vai te ajudar alguns fãs e amigos, que acabarão indo aos próximos shows.

Recebendo o pagamento

Se tudo foi conforme o planejado, você receberá por esse show. No mundo ideal, você teria combinado quanto com o dono da casa de shows antes de apresentação, e talvez até já tivesse recebido o cheque antes de começar. Esse é o contexto ideal, mas ele é raro. A maioria das baladas ou dos bares pagam depois da apresentação, geralmente por causa de uma dessas razões: eles querem ter certeza de que você vai tocar mesmo, sem fugir ou encurtar o show, ou (mais comumente) eles vão te pagar com o dinheiro que entrou na caixa naquela mesma noite, e não têm essa verba antes do show.

Vamos presumir que você vá receber DEPOIS do show. É comum que tudo esteja uma loucura quando você terminar, com garçons e barmens tentando receber de seus clientes. O gerente do bar pode estar no meio desse processo, para garantir que tudo está correndo bem.

Antes do show e antes de o lugar lotar, fale com o gerente do bar e combine quando e como você vai receber. Pode ser que ela te peça para esperar todos os clientes item embora, ou só diga “me encontra depois do show”. Se for o caso, e ela disser “Estou um pouco ocupada, venha me ver daqui a uns minutinhos” seja paciente e vá desmontar seu equipamento ou conversar com as pessoas, agradecer a elas por terem vindo etc.

Nós geralmente escalamos só uma pessoa para receber o pagamento. Se um membro da sua banda tomar conta dos negócios, deve ser essa pessoa.

Você deve receber em dinheiro vivo ou em cheque. Grana é sempre melhor, porque você não tem de ir ao banco etc. Mas, se você receber em cheque, pergunte para o bar se eles não se incomodam de trocar por dinheiro. Isso vai facilitar sua vida de novo. Muitas vezes, é só você endossar o cheque no verso que eles te dão o equivalente em dinheiro.


Desmonta tudo

Essa é simples. Desmonte e empacote seus equipamentos o mais rápido que puder. O técnico de som vai precisar tirar seus equipamentos também (desde que eles não sejam do bar) e você está no caminho dele. Se o lugar não estiver muito lotado, leve seus equipamentos para o carro/van/ônibus (você já tem um ônibus?).
Se o público for grande e te impedir de chegar até a porta, coloque toda sua parafernália num canto, e tire-a do caminho. E sempre fique de olho nela. É bem fácil para alguém pegar seu case de guitarra quando estiver saindo, se você não estiver atento.

Ajude o técnico de som

Muitas vezes, você terá de levar um amplificador para o show. Se você não possui um, terá de alugar. Dependendo de onde você morar e do tamanho do lugar onde vai tocar, só vai precisar de uma pessoa para carregar tudo. Se esse for o caso, ofereça-se para ajudá-lo a levar as coisas antes do show e depois de ele acabar.

Há vezes em que o show será maior, e haverá também uma equipe de som, então você não vai precisar ajudar. Mas pode ser que o sindicato não permita que você ajude os profissionais, se eles forem sindicalizados, então é melhor checar. Mas essa nem sempre é a regra.

Limpe a sua bagunça

Tocar bem é um trabalho de foto, que exaure. Você provavelmente precisa beber muito. Isso significa que você terá uma porção de (a-ham) garrafas e copos de água e de refrigerante no palco. Também haverá listas de repertório, fita que você usou para grudar papeis no chão e provavelmente uns pacotes de pilha que você colocou no pedal durante a apresentação.

Enquanto estiver desmontando o equipamento, limpe tudo. Jogue as garrafas no lixo e leve os copos para o bar. Não obrigue os funcionários do bar a fazer isso. Eles já têm trabalho demais noite a dentro.

Cuide dos funcionários

Os barmens e a equipe da casa cuidará de você, se precisar de drinques. Quando chegar ao local, descubra se há um funcionário específico que cuida das bebidas e aprenda o nome dele ou dela.

No fim da noite, dê gorjeta a eles como faria se fosse um cliente (ou até mais dinheiro). Eles geralmente podem colocar seus pedidos na frente de outros clientes, como forma de mostrar reconhecimento.

Tudo isso significa que você deve ser o mais profissional o possível. Tome conta das suas coisas e das pessoas que te ajudam a fazer um ótimo show. E eles vão continuar tomando conta de você.

Sobre o autor: 

Rus Anderson começou a tocar em bares e baladas há 25 anos, aprendendo como funcionam as bandas e, mais importante, como bandas são contratadas. Ele tocou em casas pequenas, grandes, casamentos, eventos corporativos, shows caseiros, casas de show com 2.000 lugares, arenas, universidades e com sua(s) banda(s) abriu shows de grupos famosos.

Fonte: somos música

































Olá, hoje vamos falar sobre os diferentes tipos de palhetas, assim como as características que tornam as palhetas diferentes entre si. Falar sobre palhetas não é tarefa fácil, porque além de haver muitos diferentes tipos de palhetas, há uma infinidade de materiais, formatos, cores e marcas. Sendo assim, é imprescindível que você teste vários tipos de palhetas antes de escolher sua preferida.

Vamos começar entendendo o que devemos observar em cada palheta, para conhecer melhor os diferentes tipos de palhetas.

Diferentes tipos de palhetas: Tamanho das Palhetas

Temos basicamente três tamanhos de pa­lhetas: pequena, média e grande.

Os guitarristas usam os três tipos de pa­lhetas, os violonistas preferem as médias ou grandes e os baixistas preferem as pa­lhetas grandes.

Diferentes tispos de palhetas: Espessura das Palhetas

Basicamente, há 4 espessuras de palhetas:

XL –  Extrafina (Extra Thin)

T – Fina (Thin)

M – Média (Medium)

H – Pesada (Heavy)

XH – Extrapesada (Extra Heavy)

Além dessas espessuras, você também vai encontrar as medidas em milímetros (mm). As medidas começam em 0.50 mm (bem finas) e vão até 3.00 mm (superpesadas).

Normalmente, as palhetas leves são melho­res para fazer “levadas” em acompanhamen­tos, pois são bastante flexíveis e muito con­fortáveis, além de proporcionarem um efeito percussivo mais interessante. Já as palhetas médias e pesadas são mais utilizadas para to­car solos, que exigem um ataque mais preciso.

A relação entre a espessura das cordas e a es­pessura da palheta também influencia muito a “pegada” do músico e é por isso que a maioria dos músicos que toca cavaquinho prefere as palhetas finas e os baixistas preferem as bem pesadas. Mas isso não é nenhuma lei ou regra, existiram ótimos violonistas, baixistas e guitar­ristas que usaram palhetas de espessuras, for­matos ou materiais não usuais com excelentes resultados, portanto, o ideal é você experimen­tar tudo que for possível e tirar suas próprias conclusões de qual palheta mais se adequa ao seu gosto e saber se combina ou não com seu estilo.

A maioria dos violonistas e guitarristas que toca música erudita, MPB, Samba e Bos­sa-Nova não utiliza palhetas, da mesma forma que a maioria dos guitarristas e violonistas que toca rock, reggae e blues as utilizam, mas exis­tem muitos músicos que vão na contramão da maioria com excelentes resultados, portanto, não tenha medo de experimentar.


Diferentes tipos de palhetas: Formato das Palhetas

Também há uma variedade bem grande de formatos das palhetas, como você pode ver:

As palhetas pontudas vão proporcionar mais ataque e as palhetas com a ponta arredondada vão proporcionar um som mais aveludado.

Os diferentes tipos de palhetas: O material das palhetas

Estes são alguns dos materiais que encontramos na fabricação de palhetas: plástico, celulóide, policaronato, nylon, acabamento em gel, superfície antiderrrapante (gripping surface) e revestida de metal aluminizado.

Todas têm uma “pegada” diferente; você precisa testar e ver qual prefere.

Os Diferentes tipos de palhetas: Dedeiras

Podemos dizer que a dedeira é um tipo de palheta que se encaixa no dedo polegar. Esse tipo de palheta é mais usado para tocar violão de sete cordas e fazer aqueles baixos carac­terísticos do choro, chamados de “baixaria”. Para tocar música country, o banjo também usa esse tipo de dedeira.

Como podemos ver, hoje em dia existem bastante opções de diferentes tipos de palhetas. Muitos violonistas e guitarristas do passado tiravam um som do instrumento com palhetas feitas de pedra, metais, moedas e até mesmo de casco de tartaruga. Hoje em dia, as modernas palhetas industrializadas dominam o mercado, embora também existem palhetas artesasais ou personalizadas.

Basicamente são essas informações que você precisava para conhecer melhor os diferentes tipos de palhetas.

Fonte: Portal Música


Hoje vamos falar sobre um acessório indispensável para todos aqueles que desejam tocar violão, guitarra, bateria, teclado, flauta, gaita de fole ou caixinha de fósforo, com perfeição e técnica apurada: O Metrônomo.

Toda música, segue um tempo pré-estabelecido por seu autor, que seguindo esse tempo corretamente, executando cada nota e pausa dentro do tempo estabelecido, a música ou o som em si, sai com perfeição.

É muito comum você ver iniciantes que já dominaram a batida da música (seu ritmo) e a mudança de acordes, porém ao executar a música ela sai sem sentido, parece que nunca fica igual a música original.

Outro exemplo muito comum, é quando um músico inciante forma a sua primeira banda, músicos nada experientes, aliás esta é a ideia, mas o problema é quando um dos integrantes do conjunto está tocando o inicio da música e outro já está no refrão! Acontece.

Em outras palavras o metrônomo é um relógio que marca o tempo (andamento) musical, produzindo pulsos de duração regular, que servem para medir o tempo em que você deve executar cada nota em uma música.

Como funciona um metrônomo?

O metrônomo produz pulsos de duração regular e exata conforme parâmetros de velocidade e dinâmica estabelecidos pelo seu usuário. Pode ser considerado uma espécie de relógio usado por cantores, compositores, maestros, arranjadores e instrumentistas para determinar a velocidade de uma música ou parte dela, a ser seguida por todos que devem executá-la. Além disso, quando a composição não possui marcação rígida (tempo rubato), o aparelho serve para delimitar uma pulsação em torno da qual as variações são realizadas.

Os valores estipulados pelo metrônomo indicam o número de batidas por minuto (bpm). A quase totalidade dos aparelhos, ao menos os mais tradicionais, faz marcações de de 40 e 240 bpm. Costuma-se subdividir este espectro em diversas faixas, chamadas de andamentos musicais. Escritos em italiano, os metrônomos eram originalmente usados para definir o caráter da obra, o que determinava a sua velocidade. O andante por exemplo, corresponde à velocidade dos passos de uma pessoa; o allegro por sua vez, representa uma interpretação alegre.
Na prática, para que serve o metrônomo?

Quando um músico está preocupado com a parte técnica da execução, muitas vezes não consegue manter a constância das pulsações, ou seja, os tempos que interpreta não são isócronos. O uso desse aparelho chamado de metrônomo, portanto, auxilia os estudantes a vencer tais dificuldades, mantendo o andamento correto. Isso também ajuda o músico a manter concentração independente das distrações externas. Para baixistas e bateristas em particular é bem importante para manter a pulsação correta para mantê-los na linha com o restante do arranjo.

O metrônomo é extremamente importante para gravações de músicas, samplers, shows com payback ou grooves eletrônicos. Se você quiser ser um músico profissional e não se dá bem com o metrônomo, então pode ter sérios problemas com a sua banda.

Como usar o Metrônomo?

Os músicos iniciantes tendem a treinar “correndo atrás” do metrônomo, o que é errado. Na verdade, a pulsação deve ser determinada com um valor que permita tocar de maneira relaxada e precisa. Também é importante ao praticar um exercício de uma técnica é utilizar o mínimo de notas por batida, de modo a se obter mais precisão. Portanto, o metrônomo é extremamente importante para aprender técnicas novas e manter a disciplina.

Tipos de Metrônomos

O metrônomo mecânico consiste num pêndulo oscilante, cujas oscilações reguladas pela distância de um peso na haste do pêndulo, podem ser mais lentas ou mais rápidas, sendo que a cada oscilação corresponde um tempo do compasso. Em outras palavras, a cada batida você toca uma nota ou aguarda o tempo necessário como é indicado na partitura.

Os metrônomos Eletrônicos ou Digitais são aqueles em que cada tempo do compasso é indicado pelo piscar de um LED (light-emitting diode) e por um som eletrônico.

A maioria dos metrônomos modernos são eletrônicos e utilizam cristais de quartzo para a regulação de tempo. Os mais simples possuem um disco para controlar o tempo.

Alguns podem estar incorporados a afinadores eletrônicos ou produzir um tom de afinação (diapasão – usualmente 440 Hz). Que além de medir o tempo da música, você pode utilizar para afinar as cordas do seu violão.

Fonte: Mundo Max



Fala pessoal! Vamos mostrar para vocês então algumas dicas para se tornar um guitarrista melhor, são dicas e conselhos que podem fazer você acelerar o seu aprendizado na guitarra, pular etapas desnecessárias e priorizar outras etapas importantes na hora de aprender a tocar guitarra.

Estamos no comecinho do ano, e então agora é a hora perfeita para você começar a tocar guitarra de uma vez, ou até mesmo tirar a poeira de sua guitarra e o enferrugem de suas 6 cordas. É isso mesmo, estamos aqui com 38 dicas para se tornar um guitarrista melhor, todas extraídas de mentes obcecadas por guitarras e astros do rock! Lembramos que não são dicas sobre técnicas e equipamentos, e sim dicas onde normalmente você não aprende numa escola de música, num curso ou vê na tv, mas são dicas que o farão abrir os olhos sobre alguns aspectos. Então vamos dar uma conferida!

1) Toque com seus amigos!

Música é sobre  comunicação e expressão, e mesmo que você progrida aos trancos e barrancos tocando com outras pessoas, essa é uma etapa fundamental. Tocar com outras pessoas vai te oferecer: ritmo para outra pessoa conduzir, desenvolver melhor os compassos, tempo e resposta para tocar cada outro lick.

“Muita gente pode tocar muito bem sozinho em seu quarto, mas você fará mais progresso tocando com outras pessoas. Você não desenvolve um senso de ritmo tocando sozinho.” Gary Moore.



2) Aprenda a tocar as músicas nota-por-nota.

Por mais penoso que seja, aprender uma canção nota-por-nota e do começo ao fim não só aumenta seu repertório – como também irá melhorar o seu foco, seu tempo (timing), e sua apreciação geral do que um guitarrista deve (ou não) tocar quando não está no centro das atenções.



3) Cursos Intensivos

Poucos músicos têm o luxo de estudar por anos, em tempo integral, para ganhar um grau ou diploma na música popular. Assim, junto com seus programas de graduação, verifique se alguma instituição acadêmica da sua região não desenvolveu algum curso focado e intensivo que pode durar um final de semana ou uma semana. Este é um bom caminho para pegar uma boa base.



4) Conheça um tutor ou aulas com um professor

Isto não apenas serve para os iniciantes. Mesmo se você tiver um talento natural ter um bom professor poderá sempre apontar o que você poderia melhorar, ou ajudar a desenvolver melhor um estilo que você nunca imaginou que conseguisse  evoluir. Um bom tutor é sempre bem-vindo.



5) Compre um livro

Um livro ao estilo Teach Yourself   pode ser uma ferramenta poderosa para você erradicar velhos hábitos, pegar uma base mais sólida, desenvolver melhor uma técnica. Esses livros são bons em casos de você sentir que seus estudos andam meio atrofiados.



6) Pense e faça diferente

Toque algum lick ou ligadura que você já esteja quase confortável em tocar em uma posição diferente sobre o braço da guitarra: você vai expandir seu vocabulário na hora de solar e melhorar o poder de visualização da escala de sua guitarra.



7) Use a tecnologia a seu favor

Parece que super guitarristas estão se tornando mais raros nos dias de hoje, e o seu Iphone e Ipad pode ser uma ferramenta útil para fazer música, são os tempos modernos.

O seu humilde MAC ou PC ainda pode ser o melhor amigo do guitarrista. Dê uma olhada e pesquise pela internet por softwares, vídeo aulas, ebooks, sempre tem boas opções.



8 ) Pratique sem a guitarra

Há muito o que aprender sem uma guitarra na mão. Identificar os tempos em sua rotina diária, tirar meia hora para ler um livro de teoria musical, assistir a um DVD para treinamento e lições, memorizar alguns tipos de acordes novos ou ouvir de volta as gravações de você tocando: no ônibus, no metrô, no carro … tudo isso acrescenta na sua tocabilidade.



9) Enfrente e aprenda uma teoria por vez

Se todas as escalas soam gregas para você, ou se CAGED faz você se sentir claustrofóbico, então comece pequeno… mas certifique-se de começar.

“Você começa com Harmonia Diatônica (diatônica maior) – acordes na escala maior – e logo você vai perceber que há outras coisas. Conhecimento é bom, mas pode, temporariamente, te parafusar se você não perceber que você não sabe tudo. “ Paul Gilbert.



10) Toque com os melhores músicos que você encontrar

Ter contato com músicos de alta qualidade é sempre bom, vê-los tocar e tocar junto com eles te fará abrir os olhos para algumas coisas e um upgrade em algumas percepções.



11) Desacelere

Pegue alguma coisa que você já sabe que está no limite de sua capacidade técnica, e toque lentamente – em alternativa, você pode gravar e retardar isto em um tempo mais lento com ajuda de Phrase Trainer  se tiver um. Dessa forma você chega a sua perfeição, conhecendo um boa nota e retardando um pouco as coisas tirando o máximo absoluto de cada nota.



12) Compre um novo pedal de efeito

Hoje em dia há uma infinidade de pedais e pedaleiras para todos os gostos, mesmo em nosso site temos um artigo sobre os diferentes tipos de pedais. (clique aqui)

“Às vezes você simplesmente coloca um efeito e chega a uma música inteira. O Riff de  When The World Was Young surgiu simplesmente porque eu tinha o efeito tremolo na minha AC30.” Jimmy Page.



13) Defina um bom lugar para praticar

Quanto melhor e mais agradável for o ambiente na qual você irá gastar seu tempo treinando, mais você terá prazer em ficar lá.

Considere equipar a sua sala com um aparelho de som decente, e leitor de DVD ( com controle remoto e ajustes programáveis para facilitar o aprendizagem). Compre também uma pedestal/suporte para acompanhar as partituras. E tente manter um ambiente mais limpo e organizado para eliminar as distrações externas.



14) Cuide de sua guitarra

Mantenha a sua guitarra sempre em bom estado para manter o prazer de tocá-la sempre. Vale a pena deixar a sua guitarra sempre bem afinada, com as cordas sempre em bom estado, e acredite, você não vai querer uma guitarra que te desmotive a tocar. Dentro do nosso site temos em destaque um artigo falando sobre manutenção e limpeza de guitarra.



15) Compre um slide e um capotraste para guitarra

Poucas coisas te dão um retorno tão imediato e tão barato quanto esses itens, se você não tiver compre logo, isso vai rejuvenescer o seu som permitindo também experimentar novos estilos.



16)  Compre um metrônomo

Isso é algo fundamental para o aprendizado ou para tirar algum solo em sua guitarra, se você ainda tem dúvidas sobre isso, veja esse depoimento:

“Eu ainda pratico as minhas pentatônicas todos os dias usando um metrônomo. Uma boa tocabilidade na guitarra é baseada em fraseados e é importante manter isto“. Zakk Wylde.



17) Compre um pedal com função Phrase Trainer

Essa função é muito útil porque faz com que você diminua “as palhaçadas” que os seus guitarristas favoritos fizeram, mantendo o seu tom original (e usa um EQ para isolar partes da guitarra em um mix). É uma dádiva para os guitarristas aspirantes.



18) Aprenda a como construir solos

Tocar escalas para cima e para baixo não é o suficiente para fazer um solo verdadeiramente memorável. Experimente com o tempo, fazer coisas como tocar algumas notas com duração maior do que outras, repetir uma sequência de notas para construir um memorável lick; deixe lacunas em seu solo de modo que o resto da música possa continuar respirando.



19) Identifique os problemas

Seu vibrato está sem empolgação? Seu hammer-on é ruidoso? Seus bends estão pegando as notas certas? Ter a opinião de alguém, ou algum amigo seu que consiga ter uma boa crítica é importante, e com o tempo, você poderá corrigir tais defeitos.



20) Fraseados

Guitarristas acostumados a tocar por conta própria muitas vezes dão pouca atenção aos fraseados e tendem a tocar quase que continuamente. Um bom fraseado é a marca de muitos guitarristas famosos (pense em Eric Clapton, Knopfler..). Para desenvolver o seu, tente tocar um pouco fora da batida, empregue uma repetição rítmica, e a melhor parte – toque com outras pessoas.



21) Toque um instrumento diferente

Se você estiver numa banda, troque de instrumento no final de uma sessão. Além de garantir algumas gargalhadas, você ganhará uma perspectiva refrescante no seu próprio instrumento. Muitos guitarristas famosos são multi-instrumentistas, ou foram para o seu instrumento com uma base em outro (geralmente bateria). Se você é um compositor, experimente trocar de instrumentos para ajudar na sua criatividade.



22)  Listagem de técnicas

Dê uma olhada na lista abaixo e vê se você já dominou algumas dessas técnicas, ou ao menos já tenha tentado algumas delas:


  • Partitura a primeira vista
  • Palhetada Alternada
  • String skipping (saltos de cordas)
  • Sweep picking
  • Muting
  • Thumb picking
  • Dedilhados
  • Oitavas
  • Arpejos
  • Acordes e as relações de escalas


23) Toque fora de sua zona de conforto

Nunca toque em piloto automático, além de não ter graça para você, isso fará a sua platéia se entediar e fazer vários bocejos.



24) Aproveite bem os seus ensaios

Faça um favor para a sua audição e vocais: não prolongue os seus ensaios desnecessariamente. Escolha um bom tempo (algo como 2 horas), e faça um pacto de manter o foco por durante o todo o ensaio.



25) Reserve algum show

Se você estiver em uma banda, é sempre bom começar com pequenos shows e apresentações. Se você for um músico solo, aproveite alguma noite que tenha microfone aberto, ou se for convidado para tocar junto com alguém aproveite a oportunidade, essas datas são perfeitas para você se concentrar melhor nas suas músicas.



26) Use um captador diferente ao vivo

Parece tão óbvio – mas quando você vê bandas tocando ao vivo, inconstáveis guitarristas ​​deixam seu seletor de captador bloqueado em uma posição a noite toda. Há (provavelmente) mais de um captador na sua guitarra por um bom motivo, então  vale bem a pena experimentar diferentes posições e combinações.



27) Divirta-se

Pergunte-se a si mesmo por que você pegou na sua guitarra em primeiro lugar, e sempre tente tocar com o mesmo entusiasmo e liberdade. Esteja preparado para erros porque é assim que você aprende, é assim que você encontra um riff. Da mesma forma de quando estver tocando com amigos, às vezes é trabalhoso, mas tem que ser divertido.



28) Assista bandas ao vivo frequentemente

Ver shows ao vivo regularmente é bom para manter viva a sua motivação em continuar e inspirar na hora de tocar, além é claro de apoiar as bandas locais.



29) Experimente tocar sem palheta

Antigamente havia muitos guitarristas do rock que conseguiam ótimos timbres sem ajuda da palheta – Brian May, Jeff Beck, Billy Gibbons, Mark Knopfler – frequentemente eles não usavam esse objeto de plástico. Às vezes a sutileza e o ataque podem revitalizar o seu som.

Stevie Ray Vaughan era um guitarrista que não dependia da palheta nem sabia usar muito bem, ele até tinha, mas ele apenas usava para tê-la lá. Assim como Jeff Beck..



30) Diferentes afinações

Você não precisa ser um instrumentista famoso para experimentar uma afinação diferente. Algo como DADGAD, abra com afinações maiores e menores, e mesmo a afinação drop-D pode ser o elo que faltava para abrir a sua criatividade.



31) Nunca ache que já sabe tudo

Chegar num nível de profundidade de conhecimento é bom, mas sempre vai chegar uma hora em que a sua aprendizagem chegará numa zona de conforto onde você terá preguiça por aprender mais, nunca se deixe cair nessa armadilha e sempre evolua!



32) Durma e alimente-se bem

Estar com o corpo e a mente saudáveis é importante para ter a cabeça sempre aberta para criar coisas ou aprender alguma habilidade nova. Use o seu corpo a seu favor!



33) Pense antes de tocar

Estruture a sua aprendizagem e prática, você notará uma melhora imediatamente..



34) Faça novos exercícios

Se a primeira coisa que você toca quando pega na sua guitarra é sempre mais ou menos a mesma coisa – uma progressão de acorde favorito, ou lick –  você pode simplesmente estar repetindo aquilo que já sabe. Você está realmente ficando cada vez melhor? Lembre-se que o torna melhor é fazer coisas diferentes.



35) Aprenda um desenho novo de acorde todos os dias

Consiga algum livro de acordes, e vai tirando aos poucos todos os dias algum acorde. Os livros são uma das melhores maneiras de adquirir novos acordes. Isso é importante para fazer com que seu ouvido se acostume com certas mudanças de padrão.



36) Simplifique seu solo

Se você tende a tocar seus solos de modo muito espalhafatoso, então imponha algumas limitações. Tente solar em uma região mais limitada ou tocar apenas 3 notas; pense sobre repetição e ritmo em seu fraseado.

“Um dos meus solos favoritos é a Cinnamon Girl de Neil Young. É um solo de uma nota e ele se encaixa na música toda. Você tem que decidir – você está fazendo música para as pessoas ou você está fazendo isso para si mesmo? ” Eddie Van Halen.



37) Feche os olhos

Para desenvolver uma compreensão inconsciente e um “mapa mental” do braço da guitarra – e para ajudar na performance ao vivo – pratique algumas progressões de acordes e improvise alguns solos com os olhos fechados. É mais difícil do que você imagina, mas você vai colher recompensas a longo prazo …



38) Uma corda para cada situação

Escolher uma corda certa para você é vital. Um conjunto de cordas leves (8-38) pode adicionar mais brilho no seu som, enquanto que cordas mais grossas podem adicionar mais “carne” ao seu tom. Tente experimentar cordas flatwound se rock clássico for do seu gosto.


Fonte: Portal Música
author
Marcelo Boratto
Produção de Áudio | Captação | Edição | Mixagem | Masterização